terça-feira, 18 de novembro de 2008

Doentinha

A minha amiga está doente. Foi o coração que quase rebentou (balão demasiado cheio), com tanto que acolhe, protege, dedica aos outros (racionais e irracionais), com extrema sensibilidade e preocupações desmesuradas (incluíndo por mim). O coração pode ser GRANDE mas tem concerteza a sua capacidade: -agora sei-o, será que a minha amiga sabe? Digo-lhe que deve seguir á risca as indicações médicas: -repouso, muito repouso e nada de preocupações: -diz-me que já está melhor e amanhã estará ainda melhor, que não pode parar. Estou apreensiva porque com o coração não devemos brincar, nem no AMOR e muito menos na SAÚDE! Amiga: não facilites, não queiras ser a "SUPER MULHER", já demonstraste (a seu tempo) a quem te quer bem que O ÉS, mas agora NÃO! não faças isso, se não fôr por ti, pelos que te amam (na realidade que precisam de ti, da tua presença, das tuas palavras, do teu suporte amigo, das tuas ideias geniais, até mesmo dos teus gritos), mas cuida desse coração, quem sabe, em "recobro", ele não ficará até mais espaçoso para, por exemplo, seres adoptada por mais um ser "irracional?" : há tantos a precisar de humanos como tu. Faz-me um favor especial: segue as indicações daqueles que percebem mais de saúde do que tu: REPOUSA! REPOUSA! CURA-TE! SOMOS DEMASIADOS A PEDIR QUE O FAÇAS, NÃO SEJAS CASMURRA. Já sabemos que és VALENTE, mas o teu coração mostrou que a carga tem sido demasiada: RESPEITA-O, COMPREENDE-O, AJUDA-O. Nesta altura, não estou do teu lado, estou do lado DELE (por egoísmo), mas não aceito, nem posso permitir perder uma AMIGA por casmurrice.

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